O jejum faz parte das orientações que antecedem qualquer cirurgia programada, pensando na redução de riscos associados a broncoaspiração do conteúdo gástrico, devido a alta morbimortalidade associada a esta condição. Atualmente o risco de aspiração do conteúdo gástrico é avaliado clinicamente, através da anamnese do paciente. O uso da ultrassonografia para avaliação da presença ou não de conteúdo gástrico pode ser importante para algumas condições que geram dúvidas e que podem gerar conteúdo gástrico residual, mesmo após adequado tempo de jejum e podem gerar dúvidas como por exemplo insuficiência renal crônica com dependência de diálise, diabetes mellitus com retardo do esvaziamento gástrico e até mesmo uso de algumas medicações que podem retardar o tempo de esvaziamento gástrico.
A ultrassonografia utilizada a beira do leito permite um estudo rápido e sistematizado para algumas condições, inclusive o esvaziamento gástrico e tem muitas vantagens:
A Profa Anahi Perlas desenvolveu um acrônimo para orientar o ensino e a realização do USG gástrico: o I-AIM
I – indicações
A – aquisição de imagens
I – interpretação dos achados
M – tomada de decisão médica
Quais seriam as principais indicações para realização do USG gástrico?